sábado, 15 de novembro de 2008

Entrevista:Banda Ponto de Equilíbrio


A banda carioca Ponto de Equilíbrio, nasceu na Vila Isabel no final da década de noventa. A criação do grupo foi fruto de alguns encontros num refúgio hippie no interior do Rio.

Ponto traz uma forte influência do reggae roots, com mensagens de amor, igualdade e justiça misturada a outros elementos jamaicanos como o dub. Em sua última apresentação em Salvador, (16/08), o guitarrista Ras André bateu um papo com o Semente, confira!


Semente: Tocar em cidades como Salvador, apaixonada pelo Reggae acredito que seja algo diferenciado para vocês, qual é o sentimento com que a banda desembarca em Salvador?

Ras André: Realmente nós nos sentimos em casa ao tocar em Salvador, desde a primeira vez na República do Reggae 2006. Desde então nossa relação com o povo regueiro de Salvador tem crescido e ganhado força a cada apresentação.

Semente: E este momento da carreira de vocês, com a turnê do album "Abre a Janela", que foi lançado em maio e vem sendo apresentado em várias capitais, como é que esta sendo?

Ras André: Muito positivo! O disco foi lançado em todo o Brasil e em 14 países no exterior, e viemos fazendo concertos por várias cidades de Norte a Sul do país. A aceitação do público tem sido muito boa mesmo, todo mundo cantando as novas músicas e as novas versões.

Semente: O "Abre Caminho" marcou também o lançamento do selo de vocês, o Kilimanjaro, como é que foi e essa experiência de trabalhar com selo próprio? E vocês pretendem lançar produtos de outras bandas, como vai funcionar isso?

Ras André: Sempre fomos nós que gerimos nosso trabalho, desde os primeiros demos que foram distribuídos até esse nosso segundo disco, tudo foi feito por nossas mãos, é uma forma de podermos ter mais liberdade e fazer nossa música do nosso jeito. Tem sido positivo até então pela divulgação e pelo espaço que se abriu pra gente aqui no Brasil, onde a música ainda depende muito do mainstream pra se manter.

Semente: Salvador tem produzido ultimamente grandes festivais de Reggae, como o Tributo a Bob, República do Reggae, e agora o Dia de Encontro, que mostram ainda mais a força do ritmo aqui na Bahia, como é que vocês enxergam essas produções?

Ras André: Elas são essenciais para o crescimento da música Reggae no país, o Brasil tem que firmar de vez no circuito internacional do reggae. Temos de valorizar isso, e ainda mais, valorizar a música que fazemos aqui pois lá fora somos muito respeitados, assim também deveria ser em nossa casa.

Semente: Agora além do próprio reggae roots, com mensagens de amor igualdade e justiça, vocês também trabalham com uma mistura de outros elementos como o dub, e o samba. Então como é que funciona esta mistura?

Ras André: Procuramos trabalhar com as raízes do reggae jamaicano, e ao faze-lo, naturalmente temperamos com nosso sotaque, carioca, de Vila Isabel que é um dos berços do samba e muito rica em cultura afro-descendente. Com o tempo, amadurecemos essas influências e passamos a utilizar o reggae como um ritmo que integra todas elas, sempre buscando nossas raízes através da batida do coração nyabinghi.

Semente: Ao longo dos anos Salvador revelou bandas que se tornaram referência no cenário nacional, como a Mosiah, Adão Negro e a própria Diamba, com quem vocês se encontram neste próximo show. Então queria saber qual o contato com as produções baianas, vocês dão uma olhada no que se produz pelo Brasil a fora?

Ras André: Há bastante tempo o Reggae é feito com dignidade e respeito na Bahia, podemos citar vários nomes como Edson Gomes, Sine Calmon, Nengo Vieira entre outros. Acredito que há renovação na cena, com essas bandas todas que você citou, e de toda uma safra de novos artistas com uma proposta de realmente se aprofundar nas possibilidades que o reggae abre.

Espaços Reggae


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“O Jornal de Hoje”, não é o mesmo de amanhã!!!



A fim de aumentar nossas fontes de informação na web, vasculhamos o Netpapers e achamos lá no Rio Grande do Norte, O Jornal de Hoje. Ele garante que tem as noticias que os outros só publicarão no dia seguinte. Verdade ou não, acabamos achando bem curioso...

No geral, o site tem um bom aspecto visual, trabalha com cores neutras e com isso não há poluição. Destaca apenas as editorias de Cidade, Política e Esporte usando cores mais fortes como verde e lilás.

Sobre o conteúdo informativo, o grande número de colunas - turismo, economia, moda, gastronomia, etc. Aproxima-nos mais do cotidiano da capital Natal e de sua cultura. Mais vamos logo adiantar, se estiver esperando textos minúsculos, que possam ser lidos num suspiro, desista, a maioria das publicações do Jornal de Hoje não estão diagramados para o texto normalmente utilizados no jornalismo on-line.

Ainda assim, achamos que vale a pena conferir principalmente a coluna CENA URBANA, do jornalista Vicente Cerejo. Lá você pode descobrir mais sobre as peculiaridades de Natal e como vive o potiguar... Além de uma preciosidade, a publicação memorável de uma carta de Lenine para João Batista sobre a bela capital do rio Grande do Norte.

Só ficou uma dúvida, se o site vende a idéia de sair na frente dos outros, não é estranho que não tenha uma coluna de plantão para dar as noticias de última hora?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Do Reggae Raiz ao Reggae Roots

Acredite! Ele é loiro, de cabelos lisos, levemente desconcertados pelo vento. Mais parece um Australiano perdido no Brasil. O cara é alto. Alto e forte. Tem a típica pele avermelhada dos amantes do mar, das ondas do sol de verão... Usa camisas moderninhas, bermuda despojada e quase sempre, o que lhe calça os pés são as velhas havaianas.

Caminha de forma despretensiosa, com passos tortos. Logo na primeira conversa a gíria prevalece, leia-se: a cada dez palavras trocadas, ao menos metade é pura gíria.

- Olá, tudo bom?
-Blz.
-Quer dizer que você ama a música reggae?
- Êêêêêaaaaa!!! Reggae é bala. Tem uma parada que não se explica, é vibração...
E a conversa continua nesse ritimo.

Diferente do que a história da música no Brasil conta, há uma nova forma e geração que vêm aderindo ao movimento Reggae. Há algum tempo, o simples fato de se referir ao ritmo africano, à imagem era quase que consensual: rastafary. Homens de longos dreads, dança estranha, cabelos que mais parecem esponjas marítimas, sandália de dedo (geralmente de couro), e calças largas, no estilo capoeirista.

E mais, os “rasta” tão conhecidos pela fala arrastada, às vezes chega a irritar os mais estressados, e claro, as marcas nos dedos e olhos deixadas pela Erva de Jah. Esse é o “modelo” mais clássico do amante da música Reggae. Pelo menos o que foi disseminado pelo mundo a fora.

Mas ele não se enquadra nesse perfil, o que o assemelha aos “rasta” é sem dúvida a paixão e o vicio pelo estilo. A música de Bob vai com ele aonde quer que esteja. Seu repertório é amplo: Bob Marley, Peter Tosh, Ponto de Equilíbrio, Adão Negro, Edson Gomes e por ai adiante.

Ele consome reggae o dia inteiro. Não tem hora nem lugar. É Reggae no café, no almoço e no jantar. Quando vai a praia tem que ouvir, quando volta é Reggae. No caminho da faculdade... Há se ele não é rasta não tem problema, o mais importante é que pelo Reggae e para o Reggae ele vive.




Como ele, tantos outros jovens estão se rendendo a música que nasceu na Jamaica.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Natiruts em Raçaman


O Natituts está de volta. Quem se surpreendeu com a pegada Reggae Power, trabalho anterior da banda, com certeza vai aprovar sua nova investida Raçaman que, apesar de nova, não se distancia dos recados conscientes de sempre.


“Raçaman, é o ser humano que independentemente de sua religião, cor, idade, sexo, acima de tudo está aí sobrevivendo as adversidades mas também vivendo as coisas boas desse nosso mundo imperfeito. O Raçaman, não se define para se limitar mas apenas para dar uma referência do seu eu, não se inclui em uma ideologia para se afastar ou julgar as outras e sim para participar, aprender, tentar evoluir dentro das suas escolhas (...) ‘’


No site oficial do Natiruts http://www.natiruts.com/ ( link) você ainda pode baixar de graça o single. Raçaman
Uma das festas de praia mais tradicionais da capital baiana, A Festa Havaiana, traz grandes nomes da música reggae.


A festa está em sua nona edição e já se consolidou como uma grande mistura cultural e musical no estado. Adão Negro, O Circulo e Forro Massapé farão a festa para a galera. A Banda gaúcha, Chimarruts, é uma das mais esperadas.



FESTA HAVAIANA


O que: Festa Havaiana
Onde: Praia de Stella Mares
Quando: 29/11
Quanto: R$ 25,00 (pista) e R$ 40,00 (área vip)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Luau do Adão



E quem não curte uma linda noite, clima astral, lua, praia e uma galera da vibe? E se todo esse cenário tiver de fundo musical o reggae do Adão?

O Projeto Luau do Adão Negro, reúne a galera na barraca Portal do Mar, na praia de Ipitanga, uma sexta-feira por mês.

O Adão promete levar convidados a cada noite de Luau. Nomes da música baiana como Léo da (Estakazero), Marcio Mello, Dani Nascimento, Tatau, Ninha, Luis Caldas, Tribo de Jah, Banda Mosiah, O Circulo, Lampirônicos e Leandro Lopes (Rapazolla), são alguns dos convidados.

Gostou? Aparece por lá. O proximo Luau é em dezembro.Êêêêêaaaa...

terça-feira, 7 de outubro de 2008



Para a galera que faz um som legal e acredita que o que realmente falta é oportunidade, a Secretaria de Cultura da uma forcinha.A partir do próximo dia 18, até o início de novembro (03) estarão abertas as concessões aos projetos de ocupação dos largos e ações de apoio a cidadânia.

O edital é um grande incentivo para as bandas - já que poderão mostrar seus trabalhos no Centro Histórico de Salvador e sem ônus.

Para quem se interessar, segue alguns pré requisitos que precisam seguir:
Os shows e/ou espetáculos deverão ser realizados nos largos Tereza Batista, Pedro Arcanjo e/ou Quincas Berro D´água.

Os projetos inscritos na faixa de valor de até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) deverão prever a participação de, pelo menos, 05 (cinco) artistas e/ou grupos diferentes.

Os proponentes deverão prever em seu orçamento uma verba para os serviços de locação de banheiros químicos, equipamentos de iluminação e sonorização, serviço de segurança privada, técnicos e carregadores, bem como divulgação dos shows e/ou espetáculos.

Os proponentes deverão indicar no formulário de apresentação de projetos (Anexo I), os largos do Pelourinho e o período preferencial para a realização das apresentações.

A definição das datas e locais para as apresentações previstas em cada projeto selecionado, será realizada pela FUNCEB e pelo IPAC conjuntamente.

Os ingressos não deverão ultrapassar o valor de R$ 5,00 (cinco reais), por apresentação, com obrigatoriedade de meia entrada, conforme legislação vigente.

Você também pode acessar o site da Funceb: http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/editais/2008/09/tonopelo/edital_tonopelo.html

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O HIPERTEXTO E O LINK

No webjornalismo, os links auxiliam na compreensão da notícia e no seu aprofundamento, também direcionam a leitura para outras páginas que possuem assuntos co-relacionados. Em "O Link como Recurso da Narrativa Jornalística Hipertextual", de Luciana Mielniczuk, é possivél perceber que os links estão divididos em subcategorias. Nestes casos, eles variam de acordo com a narrativa, e podem ser classificados como: Acontecimento, Detalhamento, Oposição, Exemplificação ou particularização, Complementação ou ilustração e Memória. Destes, nos limitaremos aqui, a dar exemplos somente de três:

Complementação ou Ilustração - No site do Jornal A atarde, o A Tarde on-line, localizamos uma matéria sobre a Parada Gay que acontece no proximo domingo. A Parada esta em seu setimo ano e reune cerca de 300 mil pessoas todos os anos. http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=958926 . Na materia, há um link http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=958942 que convida o leitor a um outro texto e, embora seja relacionado a Parada, o assuno principal não é o evento. Se refere a ampliação da frota de ônibus no circuito durante o evento. Como isso, pode-se afirmar que este é um link de Complementação, pois vai trazer uma informação secundaria àquela que foi dada na matéria principal.

Memória – O Correio 24h traz uma materia sobre a Operação Janus, nela, há informação de que um dos acusados recebeu hábeas corpus. http://www.correio24horas.com.br/noticias/noticia.asp?codigo=2390&mdl=50
Os links mencionados são utilizados como memória da matéria principal, no qual eles trazem informações anteriores sobre tudo o que aconteceu na Operação. http://www.correiodabahia.com.br/noticias/noticia.asp?codigo=1849&mdl=29

Detalhamento- No site da revista Época possui uma matéria relacionada ao 11 de setembro http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL756067-5602,00-SETE+ANOS+DEPOIS+EUA+FAZEM+MINUTO+DE+SILENCIO+PELAS+VITIMAS+DO+DE+SETEMBRO.html . Na matéria tem um link que correlaciona a falta de memória das crianças norte americano ao 11 de setembro. http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL754898-5602,00.html

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Jornalismo na Web

Podemos caracterizar o Jornalismo na web como uma forma de comunicação que ainda não possui um formato pré-estabelecido na produção e diagramação do conteúdo. O jornalismo on-line se divide em formatos e podem variar de acordo com os interesses do autor.

Podemos analisar 6 elementos na produção de conteúdo para a Web: Hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, atualização, personalização e memória. Esses tópicos compõem, basicamente o que se encontra hoje no chamado jornalismo on-line.
A hipertextualidade representa o grande leque do jornalismo na rede.
Isso quer dizer, que, a utilização de links, que complementam ou não a matéria, podem ser criados para possibilitar ao leitor uma sensação de expansão da informação. Os “links” são utilizados para uma ligação do assunto central com outros temas que se co-relacionam com ele. A exemplo de fotos, sons, vídeos, etc.

Ainda nesse gancho, é possivel falar de outro aspecto que é a interatividade. Nela, o leitor tem um espaço mais aberto para se relacionar com aquilo ou aquele que produz a informação. Com as facilidades de comunicação entre receptor e produtor, há uma troca de papeis onde o receptor não apenas recebe a informação, ele assume em muitos casos uma função de colaborador das notícias. Isso se materializa por meio de e-mails, chats e até mesmo blogs onde o leitor passa a interagir em maior proporção no processo jornalístico.

O formato na Web pode ser associado a diferentes meios de comunicação, como o impresso e audio-visual, denominado de multimidialidade. Pode-se encontrar todos os elementos presentes em jornais e/ou revistas. O fator importante neste caso é a utilização, armazenamento e distribuição dos textos acompanhados de imagens sons e vídeos.

Isso faz da web o meio que pode proporcionar uma atualização maior das informações. Dessa forma, o leitor acompanha o fato de uma maneira mais ágil e eficiente. Como é “fácil” a criação e disponibilização de conteúdo, há uma maior cobertura e atualização do factual.

Tais características do web jornalismo, ou jornalismo online possibilitam ao leitor, a escolha do formato, a profundidade e modo como ele vai se informar. A personalização no que se refere a diagramação, é que aproxima ou afasta os leitores de determinados formatos. É dessa maneira que o leitor identifica e seleciona o formato “adequado” de consumir informação.

O poder que o Jornalismo na web tem, se explica em muito, pelo fato de que é muito mais fácil e barato o armazenamento das produções em rede. É essa memória que proporciona ao leitor um maior número de informações anteriormente produzidas co-relacionadas com o atual.

Contatos

Marcela Souza- souza.marcela@hotmail.com

Leonardo Coutinho - leoboard_@hotmail.com